Fim da taxa de verificação de taxímetros beneficia 300 mil Taxistas

Publicada em 

15 de julho de 2025

às

11h07

Uma Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (14) eliminou a taxa de R$ 52 cobrada pela verificação de taxímetros, tanto na aquisição quanto nas medições periódicas obrigatórias. A iniciativa visa beneficiar cerca de 300 mil taxistas em todo o Brasil.

Economia e Desburocratização

A estimativa do governo é que a medida gere uma economia de R$ 9 milhões anuais para a categoria. Além da extinção da taxa, as verificações, antes anuais, passarão a ser realizadas a cada dois anos. Geraldo Alckmin, presente na cerimônia de assinatura, destacou que um estudo do Inmetro revelou que os problemas identificados eram mínimos, justificando a eliminação da taxa.

A proposta, elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em conjunto com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), busca reduzir custos e desburocratizar o setor de táxis. O uso de taxímetros é obrigatório em municípios com mais de 50 mil habitantes, e a verificação metrológica é exigida por lei e realizada pelo Inmetro.

Confiança e Futuro da MP

O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, afirmou que a medida não compromete a confiabilidade e a garantia da medição dos taxímetros, graças à implementação de tecnologia e gestão. Ele ressaltou que o instituto tem trabalhado na redução de custos para a indústria, comércio e serviços, mencionando a diminuição de 15% nas taxas para mais de 4 mil empresas acreditadas e a redução de 56% nas taxas de tacógrafos para vans, ônibus e caminhões em 2023.

A MP tem validade imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se converter em lei definitiva. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, celebrou a medida, destacando que essa era a última taxa federal paga pelos taxistas. Ela enfatizou a importância do esforço conjunto para que a MP seja convertida em lei.

 

Por News Rondônia

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